O vereador Rodrigo Guedes (PP) protocolou formalmente nesta terça-feira (6) uma representação no Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) contra a Prefeitura de Manaus. A denúncia trata da inclusão, sem consentimento, de cerca de 3 mil servidores comissionados no plano de saúde Manausmed, em parceria com a Hapvida. Segundo o parlamentar, os servidores passaram a ter 4,5% de seus salários descontados automaticamente para custear o serviço.
De acordo com Guedes, a adesão foi feita de maneira compulsória e sem qualquer aviso prévio aos servidores, o que pode configurar ilegalidade. “Imagine o fluxo de caixa, a quantidade de dinheiro que está saindo do bolso desses servidores e indo para a Hapvida. São milhões de reais. Isso é um escândalo sem precedentes”, afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais.
A representação já está sendo analisada por um promotor de Justiça que, segundo o vereador, entrou em contato com ele após tomar conhecimento do caso por meio das redes sociais. “O promotor conseguiu meu contato, me chamou para uma reunião de cerca de 40 minutos e solicitou informações para dar prosseguimento à investigação”, declarou Guedes.
O parlamentar ressaltou a importância da mobilização popular para impulsionar o caso. “Foi o compartilhamento, o comentário, o vídeo, a marcação nas redes sociais e a repercussão nos portais que fizeram com que essa denúncia chegasse às autoridades”, afirmou.
Rodrigo Guedes também criticou o prefeito David Almeida (Avante) e afirmou que a cidade não pertence a um grupo político. “A Prefeitura de Manaus não é propriedade de ninguém. Ninguém pode agir como ditador ou imperador. Manaus não tem dono”, concluiu.
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