O vereador Sassá da Construção Civil (PT) solicitou que a Polícia Federal e o Poder Judiciário investiguem denúncias de uma suposta milícia operando dentro da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM). As acusações surgiram após a divulgação de um vídeo em que um homem, identificado como Carlos Henrique, alega a existência de uma milícia na corporação e menciona o vereador eleito Sargento Salazar (PL).
“Aquele candidato não pode pôr os pés nesse parlamento. Nessa cadeira aqui não senta miliciano”, disse Sassá, que tem protagonizado embates públicos com Salazar.
Em resposta, Salazar declarou não conhecer o autor do vídeo e negou qualquer envolvimento com milícias, afirmando que as mensagens apresentadas não são de sua autoria.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas também se manifestou, negando a existência de milícias dentro da Polícia Militar do Estado.
Desavenças entre Sassá e Sargento Salazar
A relação entre Sassá da Construção Civil e Sargento Salazar é marcada por trocas de acusações e provocações públicas. Após as eleições municipais de 2024, nas quais Salazar foi eleito com expressiva votação e Sassá não conseguiu a reeleição, os dois passaram a trocar acusações e provocações nas redes sociais.
Sassá criticou Salazar, chamando-o de “pilantra” e “vagabundo”, e desafiou-o para um confronto físico. Em resposta, Salazar referiu-se a Sassá como “mariquinha” e “leproso”, e recusou o desafio, afirmando que não agrediria um idoso.
A tensão aumentou quando Salazar publicou uma foto sentado na cadeira de Sassá na Câmara Municipal de Manaus, gesto interpretado como provocação. Sassá reagiu, criticando a atitude e solicitando providências da presidência da Casa.