julho 8, 2025
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Por 6×4, Armando Neto é eleito presidente da comissão que analisará pedido de impeachment contra Denarium

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A comissão que irá analisar o pedido de impeachment do governador Antonio Denarium já tem um presidente. O deputado estadual Armando Neto (PL) foi eleito nesta segunda-feira, 2, para presidir a comissão da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) responsável por examinar as acusações de crimes de responsabilidade contra o governador. 

Neto obteve seis votos, incluindo o seu próprio, e foi apoiado por Éder Lourinho (PSD), Jorge Everton (União Brasil), Idázio da Perfil (MDB), Neto Loureiro (PMB) e Renato Silva (Podemos). 

Coronel Chagas (PRTB), que disputou a mesma vaga, recebeu quatro votos, contando com o seu próprio e os de Aurelina Medeiros (Progressistas), Marcelo Cabral (Cidadania) e Marcos Jorge (Republicanos).

Vice-presidência e relatoria

Renato Silva foi escolhido por unanimidade como vice-presidente da comissão. Neto Loureiro foi eleito relator da denúncia com seis votos, recebendo apoio de Armando Neto, Éder Lourinho, Jorge Everton, Idázio da Perfil, Renato Silva e o seu próprio voto. Aurelina Medeiros, que também concorreu à função de relatora, recebeu votos de Coronel Chagas, Marcelo Cabral e Marcos Jorge, além do seu próprio.

Durante a reunião, não foi definido o cronograma das próximas sessões. O governador Denarium terá um prazo de até dez sessões ordinárias para apresentar sua defesa. Após essa etapa, o relator poderá solicitar diligências, como a oitiva de testemunhas, antes de apresentar o relatório final para discussão na comissão.

Denúncia por crimes de responsabilidade


A denúncia contra Denarium foi protocolada em junho por Rudson Leite, Juraci Escurinho e Fábio Almeida, adversários políticos do governador nas eleições de 2022. O pedido foi aceito por Sampaio no mês seguinte.

O documento aponta desvio de verbas destinadas a projetos governamentais e a prática de nepotismo, onde familiares ou amigos próximos teriam sido favorecidos com cargos públicos.

Além disso, há alegações de que programas sociais estariam sendo utilizados para influenciar eleitores, caracterizando um possível abuso de poder econômico.

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