O ex-ministro da Defesa e atual candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), general Walter Braga Netto, manifestou-se neste sábado, 23, sobre seu indiciamento pela Polícia Federal ocorrido durante a semana. Atualmente ocupando o cargo de Secretário Nacional de Relações Institucionais do PL, o general declarou: “Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém”.
“Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”, escreveu Braga Netto no X, antigo Twitter.
O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira, 21, sob a suspeita de envolvimento em um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas também foram incluídas no inquérito.
De acordo com o relatório da PF, os investigados são suspeitos de praticar os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
O indiciamento menciona uma reunião na residência de Braga Netto, onde teria sido discutido um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que Braga Netto esteve presente em uma reunião no dia 12 de novembro de 2022, na qual militares teriam debatido estratégias para impedir a posse de Lula.
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