O Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM) iniciou, nesta segunda-feira (15), uma paralisação de médicos ultrassonografistas em quatro maternidades estaduais por 72h. A interrupção das atividades ocorre devido à falta de pagamento de verbas trabalhistas alimentares, segundo nota publicada pela organização em rede social.
Conforme a organização, a Secretaria de Estado da Saúde (SES/AM) deve o pagamento de 4 meses de atraso nos pagamentos de honorários. “A paralisação foi aprovada em razão do inadimplemento de verbas trabalhistas de natureza alimentar, no valor de R$ 1.926.005,63, devidos pela empresa ALS e pelo Estado do Amazonas a dezenas de profissionais que vêm mantendo, de forma ininterrupta, os serviços essenciais de radiologia, mesmo após a transição contratual da gestão”, esclareceu.
A nota informa que serviços essenciais serão mantidos, como urgência e emergência, diagnóstico radiológico de suporte à UTI e pronto-socorro e ultrassonografias em pré-natal de alto risco.
O SIMEAM afirmou em rede social que “Essa falta de compromisso financeiro inviabiliza a manutenção dos serviços e coloca em risco a assistência à população”, diz trecho do comunicado.
Os profissionais dizem ainda que estão à disposição para diálogo com a gestão estadual. “O sindicato reitera sua abertura total para diálogo institucional imediato, buscando a quitação integral dos valores devidos e a restauração da regularidade contratual”, concluiu.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde (SES/AM), mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
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