O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e a Polícia Civil de Roraima deflagraram nesta terça-feira, 25 de novembro, a segunda fase da operação Fim de Dança. A ação cumpriu 22 mandados de prisão preventiva e 55 mandados de busca e apreensão
A ofensiva mobilizou cerca de 300 agentes públicos, incluindo policiais civis e militares, delegados, promotores de justiça e servidores do MPRR. A operação foi executada de forma integrada entre o GAECO, a Promotoria de Justiça de Caracaraí e a DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), com ações em Boa Vista, Mucajaí, Iracema, Caracaraí, Rorainópolis, São João da Baliza e no estado de São Paulo.
A fase dois é um desdobramento de investigações anteriores e tem como objetivo aprofundar a análise de dados sobre a atuação da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em Roraima. Segundo o MPRR, foram identificados 57 alvos, dos quais 22 tiveram prisão preventiva solicitada, apontados como integrantes com alto grau de organização e poder econômico.
As apurações permitiram detalhar a estrutura de comando e a divisão hierárquica utilizada no estado, incluindo líderes estaduais, validadores de decisões e integrantes responsáveis pela ordem interna, conhecidos como “Disciplinas”, que atuam no gerenciamento das atividades criminosas.
O coordenador do GAECO, Joaquim Eduardo dos Santos, afirmou que se trata de uma ação qualificada de enfrentamento ao crime organizado. Segundo ele, a operação busca impedir a continuidade das práticas ilícitas. Para o promotor, as prisões atingem indivíduos que, de forma estruturada, exercem funções estratégicas na execução de ações criminosas.
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