O Governo do Amazonas propôs um orçamento de R$ 38,05 bilhões para 2026, um aumento de 20,9% em relação a 2025, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O governador Wilson Lima (União Brasil), em sua mensagem ao Legislativo, citou a necessidade de “prudência e disciplina fiscal” diante de incertezas econômicas.
Os maiores repasses, somando R$ 8,2 bilhões, são destinados aos Poderes Legislativo e Judiciário, MPAM, DPE-AM e municípios. A dívida pública consumirá R$ 2,51 bilhões. Na área social, a educação terá R$ 5,28 bilhões (Secretaria de Estado de Educação do Amazonas e Centro de Educação Tecnológica do Amazonas) e a saúde, R$ 4,58 bilhões, valor que, segundo Lima, “excede em R$ 998,3 milhões o limite constitucional mínimo exigido”.
A segurança pública receberá R$ 3,43 bilhões, correspondente a 9,12% da receita total. Para o setor primário foram reservados R$ 507,4 milhões (1,35%). As emendas parlamentares impositivas somam R$ 640 milhões, o equivalente a 1,7% da receita total.
O projeto será avaliado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de passar pelas demais comissões e depois será colocada em pauta para votação em plenário.
O governador descreveu um cenário global de incertezas, onde a instabilidade geopolítica “tem ampliado a volatilidade nos preços de energia, alimentos e insumos”. Para enfrentar esse contexto, defendeu uma gestão rigorosa, afirmando que “2026 exigirá prudência e disciplina fiscal” e que o objetivo é “a adoção de medidas que garantam o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento econômico de forma sustentável”, diz trecho do documento.
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