A equipe da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) da PCRR (Polícia Civil de Roraima) cumpriu um mandado de prisão preventiva contra A.R.G.D.S., de 28 anos, acusada de comunicação falsa de crime e perseguição. A prisão foi realizada nesta terça-feira, dia 12, no bairro Asa Branca, em cumprimento à decisão da 3ª Vara Criminal do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima).
A operação, batizada de Protetor, foi coordenada pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos. A acusada é suspeita de registrar crimes e contravenções inexistentes e de perseguir um professor universitário, ameaçando sua integridade física e psicológica, restringindo sua locomoção e invadindo sua privacidade de forma contínua.
Em 2023, já havia sido registrado contra a mulher um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de perseguição ao mesmo professor. O comportamento incluía visitas à residência do docente e envio constante de mensagens via WhatsApp.
O professor, que foi docente da acusada em 2015 em uma universidade pública, afirma que seu relacionamento com ela sempre foi estritamente acadêmico. No entanto, em 2022, ela passou a assediá-lo frequentemente, tanto pessoalmente quanto virtualmente. Um acordo extrajudicial chegou a ser firmado, no qual a acusada se comprometeu a se retratar de alegações falsas registradas em boletins de ocorrência e a cessar o contato com o professor, bem como evitar novas denúncias contra ele e sua família. No entanto, ela não cumpriu os termos acordados.
Diante da quebra do acordo e da violação de medidas cautelares deferidas pela Justiça, foi determinada a prisão preventiva da acusada. Ela foi localizada em sua residência, detida e levada à sede da Polinter, onde teve o mandado formalizado. A mulher será apresentada nesta quarta-feira em audiência de custódia.