O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) lidera a aprovação entre os programas federais, segundo pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta semana. O levantamento aponta que 90% dos entrevistados avaliam positivamente a maior política habitacional do país, lançada em 2009 no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e retomada no início de 2023, após ter sido extinta na gestão anterior.
Na avaliação da opinião pública ouvida, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) superou iniciativas importantes do governo federal, como o Farmácia Popular, que aparece na segunda colocação, com 87% de aprovação, e a isenção da conta de luz, que ocupa o terceiro lugar, com 75%. Também foram citados recorrentemente pelos brasileiros o Bolsa Família (73%), o Gás do Povo (70%) e a recém-aprovada isenção do Imposto de Renda (69%).
Em setembro, quando foi divulgado o levantamento anterior, o Minha Casa, Minha Vida já ocupava a liderança no ranking de avaliação positiva, mantendo a mesma configuração na posição seguinte e o Bolsa Família em terceiro lugar. Além de facilitar o acesso à moradia digna para milhões de famílias, o programa atua como um importante pilar da economia, gerando empregos na construção civil e oferecendo benefícios como subsídios, taxas de juros acessíveis e a possibilidade de utilização do FGTS. Desde sua retomada, o Minha Casa, Minha Vida vem sendo fortalecido por meio de novas regras e da ampliação das faixas de renda.
“Recebemos essa notícia com muita alegria, especialmente após concluirmos um ano marcado por tantas entregas. Quando um programa se consolida como o mais popular entre os brasileiros, é sinal de que ele cumpre seu papel de transformar vidas. O Minha Casa, Minha Vida faz isso ao colocar a moradia no centro da cidadania, e seu sucesso comprova que investir em habitação é investir em inclusão, estabilidade e desenvolvimento social”, destacou o ministro das Cidades, Jader Filho.
No estado do Pará, o Minha Casa, Minha Vida alcançou mais de 32 mil contratações de moradias, contabilizando investimento superior a R$ 2,6 bilhões, sendo distribuídas entre unidades habitacionais viabilizadas por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), entre outras modalidades.
Em outro programa lançado recentemente pelo Ministério das Cidades, o Reforma Casa Brasil, o Pará conquistou o topo da lista de unidades da federação com mais de 6,5 mil contratações contabilizadas até 16 de dezembro, sendo quase R$ 109 milhões em financiamentos. A iniciativa financia obras para melhorias nos imóveis e tem foco na redução da inadequação de moradias, um complemento importante para atacar o déficit habitacional.
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