A oitava fase da Operação Overclean, deflagrada nesta sexta-feira, 31, pela Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal, cumpriu mandados em Brasília, São Paulo e Tocantins. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram cinco mandados de busca e apreensão e sequestro de bens expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As diligências foram realizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO).
Segundo as investigações, o grupo teria atuado para manipular processos licitatórios e facilitar contratos públicos direcionados a empresas ligadas à organização.
Alvos no Tocantins
Entre os principais investigados estão Éder Martins Fernandes, ex-secretário executivo de Educação do Tocantins, apontado como um dos responsáveis por direcionar contratos e liberar recursos públicos em convênios sob análise da CGU. Outro alvo é Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos, acusado de facilitar empresas ligadas ao grupo investigado em licitações estaduais.
A operação também mira Luiz Cláudio Freire de Souza França, advogado e atual secretário nacional do Podemos, suspeito de articular a conexão entre o núcleo político e os interesses privados da organização, e Itallo Moreira de Almeida, ex-diretor administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, investigado por participação operacional em contratos e prestações de contas fraudulentas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.
Denúncias – A CGU mantém o canal Fala.BR aberto para o envio de denúncias anônimas sobre irregularidades ligadas à operação.
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