O Governo do Estado suspendeu o processo seletivo anunciado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia para a contratação temporária de quatro profissionais.
A suspensão veio após denúncia do Grupo de Pesquisa e Intervenção em Direitos Humanos Mapinguari da Universidade Federal de Rondônia (Unir) que apontou a falta de cotas para Pessoas com Deficiência (PCD) e negras.
Entre as quatro vagas, duas eram para analista em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e duas para arquitetos. O edital previa ainda formação de cadastro de reserva com 12 vagas para cada função.
O Grupo de Pesquisa aponta que a falta de cotas evidencia exclusão e contribui para a perpetuação de desigualdades. Após receber a denúncia, o Ministério Público de Rondônia (MPRO) instaurou procedimento para investigar a situação.
No entanto, o caso foi arquivado, uma vez que o órgão fiscalizador constatou que o edital foi suspenso para que sejam feitas as adequações necessárias com a destinação de reserva de cotas conforme determina a lei de cotas.
Candidatos que já se inscreveram serão mantidos
Para não causar prejuízos aos que já se inscreveram no processo seletivo, o Corpo de Bombeiros informou ao Ministério Público que os candidatos serão mantidos. Eles serão informados sobre as próximas etapas do processo seletivo com publicação do edital corrigido.