outubro 10, 2025
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Jovem que atropelou e matou corredor em Boa Vista é denunciada por homicídio culposo

MP quer reparação por danos morais e materiais; três pessoas ficaram feridas no acidente

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O Ministério Público de Roraima denunciou à Justiça a propagandista Jully Gabriella Passos de Mota, de 26 anos, por homicídio culposo na direção de veículo automotor pelo atropelamento que causou a morte do engenheiro e corredor amador José Francisco Gomes, o Ferrinho, de 49 anos. O acidente ocorreu no dia 29 de março, na região do Bom Intento, em Boa Vista.

Além do homicídio culposo – quando não há intenção de matar –, o MP também atribui à condutora os crimes de lesão corporal culposa e omissão de socorro. A denúncia considera ainda como agravante o fato de ela, segundo testemunhas, estar sob efeito de álcool no momento do acidente.

A promotoria encaminhou a denúncia à Justiça na última quarta-feira (18), após conclusão do inquérito policial. O órgão também pediu que o Judiciário fixe um valor mínimo de indenização por danos morais e materiais aos familiares do corredor.

Ferrinho corria ao lado da esposa e de um casal de amigos quando foi atingido por um carro na lateral da estrada, fora da pista de rolamento. Todos foram atropelados. A via não possui acostamento e os atletas usavam a faixa de asfalto e piçarra. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu dias depois.

Testemunhas relataram que a motorista trafegava em alta velocidade e dirigia de forma descontrolada. Ela teria fugido do local sem prestar socorro ao corredor e se recusado a fazer o teste do bafômetro. Agentes da Guarda Civil Municipal informaram que a mulher apresentava sinais visíveis de embriaguez e chegou a afirmar que “não daria em nada” e que aguardaria o pagamento de fiança para ser liberada.

Jully foi presa em flagrante, mas acabou liberada no dia seguinte em audiência de custódia, sem pagamento de fiança.

A Polícia Civil indiciou a condutora por homicídio com dolo eventual, tese em que o motorista não tem intenção de matar, mas assume o risco ao dirigir embriagado e fugir do local do acidente. O Ministério Público, no entanto, optou por denunciar por homicídio culposo, que prevê pena mais branda.

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