Condenado por apropriação indébita, o pastor Isamar Pessoa Ramalho, presidente da Assembleia de Deus em Roraima, confirmou a intenção de disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2026 após se filiar ao União Brasil. A igreja evangélica já conta com dois representantes em duas casas legislativas de Roraima, com atuação sem impacto para a sociedade, mas “honrando” líderes religiosos com homenagens.
O anúncio foi feito durante evento realizado no sábado, 20, em Boa Vista, e também divulgado em publicações nas redes sociais.
Ao anunciar a filiação partidária, o pastor afirmou, em publicação nas redes sociais, que o momento representa um novo passo em sua trajetória pública.
“Com gratidão a Deus e senso de responsabilidade, oficializei minha filiação ao União Brasil”, escreveu. Em seguida, afirmou: “Sigo com o mesmo propósito: servir pessoas e defender valores”.
Na mesma publicação, Isamar agradeceu ao Pastor Diniz, presidente estadual do União Brasil em Roraima, e ao Antonio Rueda, presidente nacional do partido, pela recepção e confiança. “Que Deus nos conduza em cada passo”, concluiu.
O evento também foi repercutido por Pastor Diniz, que classificou a filiação como um marco político. Em postagem, o dirigente afirmou que o encontro simboliza “fortalecimento político, responsabilidade e compromisso com o futuro de Roraima”.
Segundo ele, a cerimônia contou com a presença de Antonio Rueda, que participou do ato de filiação e do lançamento da pré-candidatura de Isamar Ramalho ao Senado, reforçando o apoio da direção nacional do União Brasil ao projeto político no estado.
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Condenação
Isamar Ramalho foi condenado pela Justiça de Roraima pelo crime de apropriação indébita, previsto no artigo 168 do Código Penal.
A sentença consta no Diário Oficial da Justiça, edição de 6 de setembro de 2011. Na mesma decisão, ele foi absolvido da acusação de falsificação de documento particular.
A condenação teve origem em denúncia apresentada pelo Ministério Público de Roraima em setembro de 2007, com base em inquérito policial que apurou fatos ocorridos entre 2000 e 2002, período em que Isamar Ramalho presidia a Assembleia de Deus no estado.
Segundo a investigação, recursos financeiros da instituição religiosa teriam sido utilizados de forma indevida, com valor estimado em cerca de R$ 430 mil.
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