A Câmara Municipal de Manaus aprovou, nesta segunda-feira (17 de novembro), a reforma da previdência municipal. O Projeto de Lei Complementar nº 008/2025, enviado pela Mensagem nº 78/2025, reorganiza a estrutura do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de Manaus e foi aprovado em 2ª discussão durante a 102ª Sessão Ordinária. O texto agora segue para sanção do Executivo.
A votação ocorreu em meio a mobilização da categoria da educação, que está em greve desde quinta-feira (13) em protesto contra a reforma. Mesmo sob pressão, a base aliada do prefeito David Almeida (Avante), conseguiu aprovar a matéria. Os profissionais da rede municipal apelidaram a proposta de “PL da Morte” e acompanharam a sessão do lado de fora da Casa Legislativa.
Durante o debate, alguns vereadores criticaram a condução da votação e o fato de o painel eletrônico, utilizado para exibir os votos individualmente, não ter sido ativado. Entre os parlamentares que pediram mais transparência estiveram Zé Ricardo (PT), Rodrigo Guedes (Progressistas), Amauri Gomes (União Brasil), Coronel Rosses (PL) e Capitão Carpê (Republicanos).
Dos 38 vereadores que participaram da sessão, 10 se manifestaram contra a reforma: Rodrigo Guedes (Progressistas), Ivo Neto (PMB), Amauri Gomes (União Brasil), Thaysa Lippy (Progressistas), Raiff Matos (PL), Sargento Salazar (PL), Capitão Carpê (Republicanos), Eurico Tavares (PSD), Zé Ricardo (PT) e Coronel Rosses (PL).
Três ausências foram registradas: Yomara Lins (PRTB), Dione Carvalho (Agir) e Rosinaldo Bual (Agir), que está preso sob suspeita de envolvimento em um esquema de rachadinha no gabinete.
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