O presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa, do Republicanos, mantém-se nos holofotes políticos de Roraima devido ao seu envolvimento em polêmicas. Na mais recente, ele foi preso pela Polícia Federal com armas, ouro e dinheiro em espécie no domingo das eleições. Costa também já é investigado em outra operação por tráfico de drogas.
Na operação mais recente, deflagrada no domingo das eleições para combater a corrupção eleitoral, agentes da PF prenderam Costa em cumprimento de mandados de busca e apreensão. Com o parlamentar, que foi reeleito como o terceiro mais votado, foram encontrados documentos com informações de possíveis eleitores, além de armas, munições, ouro e cerca de R$ 26 mil em espécie.
Costa foi preso em flagrante por corrupção eleitoral e usurpação de bens da União. Após a lavratura do procedimento, o vereador foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Prisão preventiva
A Justiça Eleitoral decretou, nesta segunda-feira, 7, a prisão preventiva de Genilson Costa durante audiência de custódia. A decisão ocorreu um dia após a eleição de domingo, 6, quando o parlamentar foi preso pela Polícia Federal com R$ 26 mil em espécie, uma arma e ouro.
A solicitação para converter a prisão em flagrante em preventiva foi feita pelo Ministério Público Eleitoral, representado pelo promotor de Justiça Hevandro Cerutti, e aceita pelo juiz da 5ª Zona Eleitoral, Angelo Augusto Graça Mendes.
Tráfico de drogas
Em dezembro de 2023, Genilson Costa foi denunciado à Justiça Estadual pelo Ministério Público do Estado de Roraima (MP-RR) por supostos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A denúncia ocorreu após Costa e mais sete pessoas serem alvos da Operação Tânatos, da Polícia Federal (PF). Deflagrada em abril de 2022, a ação visava desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de entorpecentes em Roraima.
No entanto, as investigações começaram em dezembro de 2020, quando um dos suspeitos foi preso em flagrante com mais de 50 quilos de skunk na entrada de Boa Vista. A carga foi avaliada em cerca de R$ 5 milhões.
Na época, Genilson Costa emitiu uma nota afirmando ser vítima de uma grande armação, que, segundo ele, seria comprovada.
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