junho 15, 2025
InícioBrasilBrasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra

Brasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra

Publicado em

“A próxima pandemia pode vir de qualquer lugar”. Essa é a mensagem de alerta da Cúpula Global de Preparação para Pandemias, evento internacional que uniu especialistas de várias partes do mundo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 29. O encontro funciona como uma troca de experiências sobre enfrentamento de doenças que podem ser alastrar, como a covid-19, que deixou mais de 7 milhões de mortos no planeta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu que o Brasil é capaz de participar da Missão 100 Dias, união de esforços para desenvolver, produzir e distribuir vacinas e tratamentos mundialmente dentro de pouco mais de três meses.

Esse prazo representa um terço do tempo que levou para ser criada uma vacina contra a covid-19 e que poderá interromper uma nova pandemia ainda no início, poupando vidas.

“Sem dúvida o Brasil tem condições de adotar esse objetivo. O Brasil é parte desse esforço e nós retomamos uma agenda que as instituições de pesquisas científicas levantaram com muita força”, disse a ministra.

Segundo ela, o Brasil, que enfrentou adversidades durante a pandemia de covid-19 e acumulou mais de 700 mil mortes, tem no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bases na ciência, tecnologia e esforços industriais que abrangem a área da saúde.

Nísia Trindade citou o Complexo Econômico Industrial da Saúde – conjunto de investimentos que incentivam a produção de medicamentos, insumos e vacinas, parte da Nova Indústria Brasil, política industrial do governo federal.

Para a ministra, o preparo do país para o enfrentamento de futuras pandemias deve ser visto como política de Estado, e não apenas de governo.

Nísia frisou a importância da troca de experiência e conhecimento entre países e defendeu ainda que o esforço seja com equidade, dando “acesso e desenvolvimento da produção local [de vacinas e tratamentos] não só no Brasil, mas nos países em desenvolvimento, em um esforço organizado”.

Nísia entende que é preciso protagonismo do Sul Global (conjunto de países emergentes). “Não é possível pensar em proteção de forma equitativa sem a participação dos nossos países”, afirmou.

“É hora de traduzir equidade e solidariedade em ações concretas para garantir acesso junto a produtos para o enfrentamento a pandemias e outras emergências de saúde”, disse a ministra, acrescentando que é preciso também preocupação com doenças negligenciadas, como as arboviroses. Este ano, por exemplo, o Brasil enfrentou epidemia de dengue, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 mil mortes.

Conteúdo: Agência Brasil 

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil 

spot_img

Últimos Artigos

Prefeitura intensifica mutirão de combate ao Aedes aegypti

Para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti e prevenir doenças como dengue, zika e...

Helena Lima incentiva jovens na ciência com entrega de ônibus acessível

A deputada federal Helena Lima (MDB/RR) participou, com emoção e entusiasmo, da entrega de...

Prefeitura de Boa Vista promove aulões para preparar 6 mil estudantes para o SAEB 2025

Desde o início do ano, as escolas de Boa Vista promovem “aulões” com o objetivo...

Servidores da Funtelpa denunciam salários abaixo do mínimo e cobram aprovação urgente do PCCR

A Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), responsável por importantes veículos da comunicação pública no...

Mais como este

Prefeitura intensifica mutirão de combate ao Aedes aegypti

Para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti e prevenir doenças como dengue, zika e...

Helena Lima incentiva jovens na ciência com entrega de ônibus acessível

A deputada federal Helena Lima (MDB/RR) participou, com emoção e entusiasmo, da entrega de...

Prefeitura de Boa Vista promove aulões para preparar 6 mil estudantes para o SAEB 2025

Desde o início do ano, as escolas de Boa Vista promovem “aulões” com o objetivo...