O Boa Vista Junina, o Maior Arraial da Amazônia, além de ser uma festa repleta de comidas típicas e danças tradicionais, é também um importante ponto de encontro para artesãos e empreendedores locais, atraindo o público não só pela gastronomia. Esse ano, o evento conta com 185 espaços para a geração de renda em diversos segmentos.
Participando do Boa Vista Junina há 22 anos, a empreendedora Romélia Mangabeira tem uma loja de bijuterias. Ela contou que no ano passado observou o que o público mais procurava e investiu nessas peças esse ano, como itens feitos em aço, penas e plástico. Além disso, também investiu no artesanato com foco no regional.
“Esse ano trouxe chaveiros, ímãs de geladeira e outros itens com o tema ‘Amo Boa Vista’ e com o mapa do Estado. O turista que passa por aqui tem a oportunidade de levar um pedacinho de Roraima para casa”, disse.
Ela destacou ainda que apesar de estar há muitos anos participando do evento, a cada ano o sentimento é diferente. “Você não tem noção do quanto a gente espera pelo Boa Vista Junina. Além da organização, é um evento que traz o público, chama a família e estar aqui nesse grande evento é uma vitrine para o meu negócio”, afirmou a empreendedora.
Quem também aproveitou a visibilidade do evento para conquistar novos clientes e tornar o negócio cada vez mais conhecido foi a empreendedora Jade Forechi, que participa pelo segundo ano consecutivo com a loja administrada juntamente com sua mãe. O empreendimento é focado em produtos feitos de algodão cru, oferecendo itens para casa como colchas de cama, mesa, tapetes, mantas de sofá, redes, toalhas de mesa, jogos americanos e capas de almofada.
“Esse ano a gente ficou super feliz também de poder ter um espacinho, montar como uma casa. E aqui também serve como uma vitrine para o nosso negócio. A nossa loja funciona na nossa casa e aqui no arraial acabamos alcançando um público maior”, comentou Jade, ressaltando a importância do evento para a expansão da clientela.
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