Nesta sexta-feira, 4, o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), marcou presença em um evento histórico realizado em Parintins, no interior do Amazonas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou a conexão da cidade de Parintins ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio do Linhão de Tucuruí.
Durante o evento, Lula também assinou a ordem de serviço para o início das obras de interligação do Linhão a Roraima, o que promete reduzir significativamente a queima de óleo diesel nas usinas termelétricas que abastecem a região.
O prefeito Arthur Henrique comemorou a relevância do dia para Boa Vista. Ele destacou a importância da conexão da cidade, que concentra 70% da população de todo o estado de Roraima, ao SIN após décadas de luta por uma energia estável e confiável.
“Hoje eu estou muito feliz porque é um dia histórico para Boa Vista. Esse empreendimento já chegou em Macapá, em Manaus e nessa última etapa vai conectar Boa Vista. Essa obra vai gerar emprego e renda, atrair indústrias que terão garantia da segurança energética”, ressaltou o prefeito em uma publicação nas redes sociais.
Conectada ao SIN, a expectativa é de que Boa Vista vivencie uma nova era de progresso e desenvolvimento. A estabilidade energética trará benefícios tanto para os moradores, que poderão contar com energia elétrica de qualidade em suas residências e empreendimentos, quanto para o cenário econômico local, atraindo novos investimentos e indústrias para a região.
O LINHÃO – O Linhão de Tucuruí é uma linha de transmissão crucial que leva a energia produzida na Hidrelétrica de Tucuruí aos estados do Amazonas e Amapá. Com um trajeto de pouco mais de 700 quilômetros entre Manaus e Boa Vista, a construção foi licitada em 2011 e deveria ter sido entregue em 2015, mas as obras não saíram do papel devido ao impasse da passagem da linha de transmissão pelo território indígena Waimiri-Atroari.
O impasse foi resolvido apenas em maio de 2022, quando lideranças Waimiri-Atroari aceitaram a proposta do consórcio e do Governo Federal para o empreendimento passar pelo território indígena. Para mitigar os impactos ambientais ao território, o Governo Federal oficializou, por meio de decreto, uma compensação de R$ 90 milhões.
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