A Amazonas Energia tem intensificado o serviço de retirada de fios de telefonia e de TV a cabo, bem como de equipamentos fixados nos postes de energia, com o objetivo de promover o bem-estar visual e reduzir os riscos de acidentes decorrentes da possível queda de cabos danificados.
A meta da concessionária de retirar 20 toneladas de materiais dos postes instalados na capital, Manaus, ao longo de 2023, foi atingida já no primeiro semestre. O projeto piloto começou no conjunto Vieiralves e, posteriormente, estendeu-se aos bairros Adrianópolis, Aleixo e Flores. Atualmente, o bairro de Aparecida passa por uma vistoria das equipes para a retirada de produtos obsoletos ou de empresas não credenciadas.
Prevê-se que a Amazonas Energia conclua o ano ultrapassando o cronograma de execução e, dessa forma, atendendo à legislação vigente. A Lei Estadual nº 6.025 de 2022 determina que a empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica realize o alinhamento e retirada dos fios não utilizados nos postes existentes. Também especifica que a concessionária deve informar às demais empresas, que também utilizam os postes, para fazerem o mesmo com seus cabeamentos e equipamentos.
Compartilhamento
Atualmente, a Amazonas Energia compartilha sua estrutura (permitindo a utilização dos postes por terceiros) com empresas através de 113 contratos e um convênio de prestação de serviço na capital e no interior do estado. A lista dos operadores regulares pode ser consultada no site https://website.amazonasenergia.com/informacoes/compartilhamento/. A concessionária promoveu uma reunião com os provedores (empresas que utilizam o serviço) para informar sobre a obrigatoriedade da retirada dos cabos obsoletos. Posteriormente, enviou comunicação reforçando a solicitação de desobstrução dos postes sob pena de multa.
Inicialmente, as empresas de telefonia celular e de TV a cabo não atenderam à solicitação de “limpeza” dos postes de resíduos (itens obsoletos). Esta falta de comprometimento também dificultava a execução de atividades essenciais.
“Às vezes, a engenharia vai fazer um serviço de remanejamento de poste, de retirada de poste e eles (empresas que utilizam os postes) precisam retirar a fibra deles. Já ocorreu cancelamento de obras porque as empresas não compareceram, o que gera prejuízo para a concessionária, que mobiliza toda uma estrutura e não consegue executar o serviço. Com o tempo, as empresas foram se adequando e a maioria já está atendendo as solicitações para a limpeza dos postes”, explicou Akim Dias, técnico da Amazonas Energia.
O material retirado das ruas fica armazenado por 30 dias. Se o proprietário não reivindicar a posse, os produtos são alienados e encaminhados para reciclagem, para evitar a contaminação do meio ambiente, ou são vendidos. O valor apurado é investido em melhorias do sistema de distribuição de energia.
Foto: Divulgação