dezembro 2, 2025
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Governo do Pará inaugura Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia em Belém nesta segunda-feira, 16

Com investimento de R$ 300 milhões, novo complexo é o maior polo de bioeconomia da América Latina e aposta em ciência e saberes tradicionais

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O governador do Pará, Helder Barbalho, entrega na tarde desta segunda-feira, às 16h, o mais diversificado complexo de desenvolvimento tecnológico em bioeconomia florestal do mundo: o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia. Projeto estruturante do Plano Estadual de Bioeconomia, o Parque já nasce como o maior polo de bioeconomia da América Latina e como o único parque tecnológico no mundo que usa bioeconomia florestal e que pode atender comunidades tradicionais e startups de bioeconomia.

Instalado nos Armazéns 5 e 6 do antigo porto de Belém, no projeto Porto Futuro, o espaço de 6.000 m² posiciona o Pará na vanguarda da inovação sustentável, unindo ciência, tecnologia e saberes tradicionais para transformar a biodiversidade amazônica em negócios de alto valor agregado.

“O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é único no mundo. Trata-se de um legado entregue não apenas à nossa população, mas em escala global. Estamos mostrando que é possível conciliar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental, ao mesmo tempo em que criamos oportunidades de trabalho, fortalecemos os negócios da floresta e damos protagonismo aos povos tradicionais. Esta inauguração, às vésperas da COP30 em Belém, é uma demonstração do compromisso do Pará em liderar a transição para uma economia mais verde, inclusiva e sustentável”, afirmou o governador Helder Barbalho.

“A criação deste Parque representa um marco na política ambiental e econômica do Pará. Aqui reunimos ciência, tecnologia, inovação e saberes tradicionais para transformar e escalar a biodiversidade amazônica em soluções sustentáveis. Nossa prioridade é garantir que esse espaço seja um ponto de encontro entre comunidades, pesquisadores, investidores e empreendedores, para que possamos gerar renda, fortalecer a conservação e posicionar o Pará como referência internacional em bioeconomia”, ressaltou o secretário titular da Semas, Raul Protázio Romão.

Estrutura e eixos estratégicos

O Armazém 5, denominado Centro de Negócios, abriga o Centro de Sociobioeconomia e o Centro de Gastronomia Social. Neste espaço estão concentrados coworkings, incubadoras, aceleradoras, salas de reunião, fundos de investimento, showroom de inovação, lounge para eventos e o Balcão Único, que conecta empreendedores a soluções tecnológicas e produtivas.

O Centro de Sociobioeconomia reúne o Laboratório Vivo, ambiente de cocriação entre comunidades, startups e pesquisadores, e a Escola de Saberes da Floresta, dedicada à valorização de conhecimentos tradicionais e à formação técnica voltada ao manejo sustentável. Já o Centro de Gastronomia Social promove experiências gastronômicas sustentáveis e valoriza a cultura alimentar amazônica como expressão da sociobiodiversidade.

Já no Armazém 6, o Laboratório-Fábrica integra o Centro de Inovação. Trata-se de uma planta-piloto equipada para Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e produção experimental de alimentos, cosméticos e químicos finos a partir de insumos florestais. Neste mesmo espaço estão a Gestão de P&D, responsável por articular a rede de laboratórios parceiros e conectar pesquisas ao setor produtivo, e o Showroom de Inovação, vitrine de tecnologias verdes e novos produtos da bioeconomia para investidores, compradores e parceiros.

Parcerias e investimentos

A construção do Porto Futuro , onde o Parque está instalado, é fruto de uma parceria entre o Governo do Pará e a Vale, dentro do programa Estrutura Pará. O valor total do investimento do Parque foi cerca de R$ 300 milhões. O Parque tem, entre seus patrocinadores, as empresas Natura, Ambipar e o Fundo Vale.

“A entrega do Parque de Bioeconomia em Belém, no ano da COP30, é um marco. A Vale atua há 40 anos na Amazônia, e tem um compromisso legítimo com a região de contribuir com a proteção da floresta e o desenvolvimento socioeconômico local. Esta parceria com a Semas e a criação do Parque reafirmam nosso entendimento de que o fortalecimento da bioeconomia é o caminho para manter a floresta de pé e gerar renda para as comunidades, por meio da pesquisa, inovação e respeito aos povos que vivem na floresta”, destacou Hugo Barreto, diretor-presidente do Fundo Vale e do Instituto Cultural Vale.

Veja também: 

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