O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), negou que tenha rompido politicamente com o senador Omar Aziz (PSD), pré-candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2026. Integrante do mesmo partido do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), atual aliado de Omar, Tadeu afirmou que sua recente declaração sobre não integrar o projeto político de Omar foi mal compreendida.O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), negou que tenha rompido politicamente com o senador Omar Aziz (PSD), pré-candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2026. Integrante do mesmo partido do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), atual aliado de Omar , Tadeu afirmou que sua recente declaração sobre não integrar o projeto político de Omar foi mal compreendida.
“Quando eu afirmei que não estaria indo ao projeto, falei no sentido de desconhecer qual é o projeto do senador Omar”, esclareceu o vice-governador, que havia dito anteriormente ao portal BNC Amazonas: “Uma coisa é certa: eu não vou”, ao ser questionado sobre sua participação em uma possível chapa liderada por Omar Aziz.
Tadeu de Souza reforçou que não há ruptura política, mas que considera precoce discutir alianças a mais de um ano do pleito. Para ele, o foco deve ser na gestão pública, diante das demandas estruturais do Estado e dos municípios.
“Eu sou alguém que já falei e volto a verbalizar: há uma antecipação exagerada dos cenários de 2026. Nós temos problemas estruturais no Estado, nos municípios, e quem tem que vencer somos nós, as lideranças”, afirmou.
Sobre Omar Aziz, Tadeu foi elogioso. “Ele é alguém que representa muito bem o Amazonas, alguém que conhece o Amazonas muito, porque teve oportunidade de ser governador, com os erros, com os acertos, e hoje representa muito bem o Amazonas no Senado Federal”, declarou.
No entanto, o vice-governador fez um questionamento sobre a conveniência de Omar Aziz deixar o Senado para concorrer ao governo estadual. “E eu fico me perguntando, muitas vezes, se, de repente, vale a pena a gente perder alguém que é tão posicionado, que tem tanta articulação no Senado Nacional. Será? Até que ponto seria interessante? E, se tu me perguntar hoje quem são os suplentes do governador Omar, eu não sei”, pontuou.
Tadeu ainda afirmou que o debate sobre as eleições deve ocorrer apenas em 2026, quando se abrirá a janela partidária e os prazos de desincompatibilização. “A gente tem um momento ali no final de março de 2026: das desincompatibilizações, da janela partidária. Nós vamos ter, ali, os momentos de ter a oportunidade de sentar com diversos aspectos, cores ideológicas, e, de repente, formatar um projeto de Amazonas”, disse.