O vereador reeleito Rodrigo Guedes (PP) recebeu, nesta quinta-feira, 26, o apoio do vereador mais votado nas eleições municipais de 2024, Sargento Salazar (PL), para a disputa pela presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM). A eleição está marcada para o dia 1º de janeiro de 2025.
No mesmo dia, Rodrigo Guedes também recebeu o apoio de José Ricardo (PT), segundo vereador mais votado nas eleições deste ano, consolidando uma aliança que envolve parlamentares de diferentes espectros políticos, mas que convergem na pauta de independência legislativa.
Rodrigo Guedes surge como uma alternativa à candidatura de David Reis (Avante). Reis, que já presidiu a Casa entre 2021 e 2022. Reis conta com o apoio do prefeito David Almeida (Avante) e do governador Wilson Lima (União Brasil), além de uma base expressiva de vereadores.
Salazar critica interferência do Executivo
Ao declarar seu apoio, Sargento Salazar reforçou a necessidade de uma Câmara Municipal independente e atuante. O parlamentar destacou que sua decisão está alinhada com o compromisso de evitar que o Legislativo seja influenciado pelo Executivo.
Salazar também fez críticas à gestão anterior da Câmara, liderada por David Reis, mencionando escândalos relacionados à utilização de recursos públicos. “Será daquele jeitão”, afirmou o vereador, referindo-se à sua postura fiscalizadora firme, caso Guedes seja eleito presidente.
Rodrigo Guedes agradeceu o apoio de Sargento Salazar e destacou que continuará dialogando com os demais vereadores eleitos para fortalecer sua candidatura. Ele reforçou que o objetivo principal é garantir que a Câmara cumpra seu papel constitucional com independência e responsabilidade.
“Vamos buscar cada vez mais força para mudar a Câmara Municipal de Manaus. Chega de ser um puxadinho da Prefeitura. Queremos a verdadeira independência e essa mudança começa pela presidência. Ter o apoio dos dois vereadores eleitos com maior votação mostra que há uma força grande surgindo na Câmara, principalmente porque ambos são de ideologias totalmente diferentes e opostas. O fato é que nós três temos a convicção de que o parlamento municipal não pode ser um anexo da Prefeitura”, declarou Guedes.