Nesta quarta-feira, 9, três dias após a prisão do presidente da Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV), Genilson Costa (Republicanos), não haverá sessão ordinária na Casa Legislativa.
Segundo um comunicado enviado aos chefes de gabinetes parlamentares, o motivo seria uma manutenção no “Sistema de Votação da Câmara Municipal”, que teria apresentado problemas com travamento nessa terça-feira, 8.
Desta forma, a sessão, que deveria ser realizada nesta quarta, foi transferida para a próxima quarta-feira, dia 16.
Confira o comunicado na íntegra:
Informamos que o Sistema de Votação da Câmara Municipal, desde a manhã de hoje apresentou problemas com travamento nos usuários de sistema, impossibilitando o cadastramento das matérias e sessões para a sessão ordinária vindoura.
Após a comunicação à Diretoria de Tecnologia da Câmara, foi aberto o chamado com urgência junto à empresa contratada para possível manutenção no sistema e/ou restauração do backup de segurança o que não foi possível em detrimento do horário avançado.
Diante do exposto informamos a necessidade de transferirmos a sessão ordinária de amanhã 09/10/2024 para a próxima quarta-feira, 16/10/2024.
Contamos com a compreensão de todos.
Prisão
Genilson Costa foi preso pela Polícia Federal na noite desse domingo, 6. O parlamentar foi alvo de uma operação para combater contra crimes eleitorais, com foco na corrupção durante as eleições municipais de Boa Vista.
Conforme a Polícia Federal, a ação decorre do flagrante de 14 pessoas realizado no dia anterior. Durante as investigações, foi descoberto que um vereador, candidato à reeleição, estaria envolvido na compra de votos.
Diante disso, a Polícia Federal representou por mandados de busca e apreensão e, por ocasião do cumprimento dos mandados. Com Genilson Costa foram encontrados documentos com informações de possíveis eleitores, além de armas, munições, ouro e cerca de R$ 26 mil em espécie.
Prisão preventiva
A Justiça Eleitoral decretou, nesta segunda-feira, 7, a prisão preventiva de Genilson Costa durante audiência de custódia. A decisão ocorreu um dia após a eleição de domingo, 6, quando o parlamentar foi preso pela Polícia Federal com R$ 26 mil em espécie, uma arma e ouro.
A solicitação para converter a prisão em flagrante em preventiva foi feita pelo Ministério Público Eleitoral, representado pelo promotor de Justiça Hevandro Cerutti, e aceita pelo juiz da 5ª Zona Eleitoral, Angelo Augusto Graça Mendes.
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