Por 11 votos a 4, a Câmara Municipal de Ji-Paraná decidiu, na tarde desta terça-feira (9), manter o mandato do vereador Wiliam Cândido (Republicanos), alvo de denúncia por ato obsceno em via pública e por envio de mensagens consideradas impróprias.
Após a publicação da nota, Wiliam Cândido solicitou afastamento por 90 dias. O advogado Célio Tavares afirmou que a decisão teve como objetivo preservar a imagem do Parlamento e garantir a ampla defesa, sustentando que as acusações seriam infundadas.
A sessão foi convocada exclusivamente para analisar o pedido de cassação apresentado após o episódio ocorrido em outubro deste ano. Mesmo com a repercussão do caso, a maioria dos parlamentares optou por rejeitar a perda do mandato.
Votaram contra a cassação: Procópio (PRD), Escopony (PSD), Geraldo da 102 (PL), Joziel Carlos de Brito (MDB), Licomédio Pereira (PP), Lorenil Gomes (União), Maycon Roberto (MDB), Wallisson Amaro (Republicanos), Wanderson Bença (PRTB), Weslei Brito (PL) e Marcelo Lemos (Republicanos).
Foram a favor da cassação: André da Royal (PSD), Edinho Fidelis (PSD), Márcio Freitas (PL) e Anderson de Mattos (PP).
Denúncia e afastamento
O parlamentar pediu afastamento temporário após ter sido abordado pela polícia, suspeito de se masturbar em frente à casa de uma vizinha. A mulher também informou às autoridades que teria recebido mensagens de teor impróprio enviadas por ele.
No registro da ocorrência, a polícia descreveu que o vereador apresentava sinais de embriaguez, como odor de álcool, fala desconexa e dificuldade para se locomover.
Na ocasião, a Câmara divulgou nota oficial classificando a conduta atribuída ao vereador como incompatível com a função pública. O documento destacou que comportamentos dessa natureza comprometem a imagem do Legislativo e a confiança da população.
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