A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) mais uma fase da operação “Gabarito Final”, e descobriu um esquema de fraude no concurso da Guarda Municipal de Marituba. A ação, conduzida pela Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), cumpriu 40 mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos em Belém e na Região Metropolitana.
Segundo as investigações, os alvos integram uma associação criminosa formada por estudantes e agentes da própria Guarda Municipal, suspeitos de usar microaparelhos eletrônicos para receber respostas durante as provas realizadas em 20 de julho deste ano.
O delegado Joubert Cândido explicou que o caso começou com denúncias anônimas, que levaram a uma apuração sigilosa. “A partir das informações recebidas, foi realizado um trabalho de inteligência para verificar a veracidade das informações e, em seguida, instaurado um inquérito policial”, afirmou.
Durante as buscas, celulares e equipamentos eletrônicos foram apreendidos e encaminhados à perícia. O delegado Mhoab Khayan, da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, detalhou o modo de atuação dos suspeitos: “Esses dispositivos eram usados de forma discreta, permitindo a comunicação durante o exame e comprometendo a lisura do certame.”
A operação contou com o apoio da CORE, Divisão de Homicídios (DH), Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), DENARC e Superintendência Regional do Baixo Tocantins.
De acordo com o delegado Ricardo Rosário, titular da DIOE, as investigações continuam. “A Polícia Civil segue de forma contínua para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nesse tipo de fraude, garantindo a transparência e a credibilidade dos concursos públicos”, declarou.
A Operação Gabarito Final segue em andamento, e novas fases não estão descartadas enquanto a polícia busca identificar outros envolvidos no esquema fraudulento.
Veja também:
Helder Barbalho sanciona lei que isenta IPVA para carros elétricos de até R$ 150 mil
Acesse o nosso perfil no Instagram


