O ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), divulgou nota nesta quinta-feira (16) em resposta às notícias sobre a Operação Óbolo de Caronte, deflagrada pela Polícia Federal para investigar supostos desvios e fraudes em contratos da antiga Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), atual Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (SEZEL).
De acordo com a assessoria, Edmilson não é investigado e apenas acompanhou o caso pela imprensa. A nota ressalta que os contratos sob apuração teriam sido celebrados entre 2020 e 2024, portanto com início anterior à sua gestão.
O ex-prefeito declarou esperar que os fatos sejam esclarecidos e afirmou que sempre pautou sua atuação política pela probidade administrativa e ética pública. “Ao longo de 37 anos de vida pública, Edmilson não possui nenhuma condenação”, destacou a assessoria.
A manifestação também reitera que a administração conduzida por ele foi baseada no respeito à legalidade e na responsabilidade com os recursos públicos, com foco no atendimento às demandas sociais da população de Belém.
“O ex-prefeito reitera sua certeza de ter coordenado uma gestão integralmente baseada no respeito à legalidade e ao zelo no uso dos recursos públicos, sempre executados com absoluta honestidade”, conclui a nota.
Entenda o caso
A Operação Óbolo de Caronte, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal, investiga o desvio de cerca de R$ 153 milhões em contratos da antiga SESAN, atual SEZEL, firmados entre 2020 e 2024.
As suspeitas incluem fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, com saques em espécie logo após pagamentos públicos. Um dos contratos sob apuração é o do Projeto Mata Fome, de R$ 132 milhões, suspenso pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA) em janeiro de 2025 após indícios de irregularidades.
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PF investiga desvio de R$ 153 milhões em contratos da antiga Secretaria de Saneamento de Belém
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