agosto 18, 2025
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Mulher de Antônio Doido e mais três são condenados por compra de votos

Decisão atinge ex-candidato a prefeito, seu vice e duas apoiadoras; dois foram multados em R$ 30 mil por captação ilícita de sufrágio

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A Justiça Eleitoral da 41ª Zona de Ourém, condenou quatro pessoas por envolvimento em um esquema de compra de votos, impondo a todas a pena de inelegibilidade por oito anos. Dois dos envolvidos também receberam multa de R$ 30 mil cada por captação ilícita de sufrágio, conforme reportagem do portal Ver-o-fato.

A sentença, assinada pelo juiz Cornélio José Holanda, atinge diretamente o ex-candidato a prefeito Neto Leocádio (MDB), o ex-candidato a vice prefeito na chapa, Júnior da Olaria (PSD), Dara Hellem de Oliveira Costa e Andréa Costa Dantas (MDB), esposa do deputado federal Antônio Doido (MDB).

A decisão impede que eles disputem cargos eletivos até, pelo menos, 2032. Andréa já anda percorrendo diversos municípios do Pará, acompanhada do marido, visando as eleições de 2026, em que pretende ser candidata a deputada estadual.

Nas eleições de 2022, Antônio Doido foi o candidato a deputado mais votado em Ourém com 2.984 votos, superando até o candidato à reeleição para presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que obteve 2.809 votos.

Neto Leocádio foi vereador por dois mandatos pelo PL entre os anos de 2017 e 2024 no município de São Miguel do Guamá, cidade onde Antônio Doido foi prefeito entre 2017 e 2020 e perdeu a reeleição para o atual prefeito reeleito Eduardo Pio X (MDB).

Em 2024, apoiado pelo deputado, Neto foi candidato a prefeito em Ourém e perdeu para Junhão (UNIÃO) por uma diferença de 863 votos.

Conforme a decisão do magistrado, houve comprovação de violação à Lei Complementar nº 64/1990, que trata das hipóteses de inelegibilidade por práticas irregulares durante o processo eleitoral.

Além da inelegibilidade, Neto e Júnior da Olaria foram penalizados com multa de R$ 30 mil cada, por oferecerem vantagens em troca de votos, prática proibida pela legislação eleitoral. A decisão foi publicada, registrada e as partes notificadas, mas ainda cabe recurso.

A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato entrou em contato com todos os citados na matéria, porém sem sucesso. O espaço segue aberto para manifestações.

 

FONTE: VER-O-FATO

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