O prefeito cassado da cidade de Tucuruí no interior do Pará Alexandre Siqueira se envolveu em uma briga na manhã deste sábado 31 de maio, durante a covencao partidária do MDB . O vídeo, postado nas redes sociais mostra Alexandre Siqueira dando um soco em um homem, identificado como Mauro da Horta, após uma discussão. O registro mostra Alexandre bem alterado durante essa discussão chegando a chamar o homem de ‘moleque’.
Conforme o próprio prefeito que postou nas redes sociais uma nota de repúdio , a equipe de Alexandre Siqueira realizava uma convenção do partido na casa dele em Tucuruí quando, conforme Siqueira, o vereador Dodô teria chegado com um grupo de homens e segundo o prefeito cassado feito baderna. Foi então que durante a confusão o grupo trocou ofensas . Siqueira disse que se alterou e tentou dar um soco na admitiu. Ele disse “eu sou político, mas eu sou pai de família não vou deixar ninguém falar mal da minha esposa dentro da minha própria casa”. Siqueira disse ainda ainda no vídeo postado nas redes sociais que vai tomar medidas cabíveis sobre o episódio ocorrido.
Histórico de Cassação e Acusações
Alexandre Siqueira foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) em março de 2023, juntamente com seu vice, Jairo Holanda, por abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições municipais de 2020. A decisão, que teve placar apertado, determinou ainda a inelegibilidade de Siqueira por oito anos e a realização de novas eleições no município .
Apesar da cassação, Siqueira recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conseguiu permanecer no cargo por meio de liminar. O julgamento dos recursos teve início em maio de 2024, com a relatora, ministra Isabel Gallotti, votando pela manutenção da cassação. No entanto, um pedido de vista do ministro Floriano de Azevedo Marques interrompeu o processo, que permanece sem conclusão .
Além das questões eleitorais, Siqueira é alvo de investigações por supostos desvios de recursos públicos. O Ministério Público do Pará (MPPA) acusa o ex-prefeito de envolvimento em um esquema que teria desviado cerca de R$ 170 milhões dos cofres municipais, incluindo a compra de um helicóptero e o uso de empresas de fachada para lavagem de dinheiro .