outubro 18, 2025
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No Dia dos Povos Indígenas, Governo de Roraima destaca ações de apoio e valorização cultural

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O Governo de Roraima celebra o Dia dos Povos Indígenas com valorização da cultura originária, incentivando a autonomia e o desenvolvimento sustentável das comunidades, sempre com respeito. Nos últimos anos, o Governo tem investido significativamente no apoio às comunidades indígenas com o objetivo de fortalecer a segurança alimentar e a geração de renda na economia local. E muitas dessas ações são executadas pela Sepi (Secretaria dos Povos Indígenas).

Nesse sentido, a Sepi atende aproximadamente 445 comunidades indígenas em todo o Estado com políticas públicas de segurança alimentar, infraestrutura, ações sociais e culturais, além de eventos que facilitam os atendimentos de saúde e educação nestes locais, seja com parcerias entre outras secretarias estaduais, órgãos do Governo Federal e municípios.

Executados pela Sepi nessas comunidades, os Projetos de Mandiocultura – tradicionalmente praticada pelos povos indígenas – assim como de Avicultura e Piscicultura, têm apresentado grandes resultados. Já na esfera cultural, a Secretaria vem trabalhando e incentivando a produção de artesanatos, grupos de danças, rituais e a gastronomia típica.

Além disso, a Sepi disponibiliza a Vitrine Emanon, com exposição e comercialização de artesanatos indígenas e produtos da medicina tradicional, incentivando sempre a valorização e a divulgação da cultura indígena. O espaço funciona na própria sede da Secretaria.

O governador Antonio Denarium destacou que o Dia dos Povos Indígenas é uma oportunidade para refletir sobre a importância da diversidade cultural e a preservação das tradições.

“Em Roraima, os povos indígenas são parte fundamental de nossa cultura e história. E, como governador, continuo trabalhando para garantir que nossas comunidades indígenas sejam valorizadas e respeitadas com ações que visam o desenvolvimento sustentável, a autonomia e a manutenção das tradições. O Governo incentiva e apoia iniciativas que promovem o fortalecimento econômico e social das comunidades”, disse Denarium.

A secretária titular da Sepi, Síria Mota, reforçou que a promoção dessas ações de fortalecimento garante a autonomia econômica e a valorização das práticas culturais.

“É importante entendermos que é um trabalho conjunto e integrado dentro do Governo e com parceiros, geralmente as próprias comunidades, que são protagonistas das nossas políticas públicas. Além do desenvolvimento sustentável, buscamos também o respeito, a dignidade e os direitos dos povos indígenas. A celebração desse dia destaca a riqueza cultural dos povos originários e a necessidade de fortalecê-los em sua luta por reconhecimento e apoio”, disse.

Fortalecimento de comunidades indígenas

Mandiocultura – O Projeto de Mandiocultura é uma frente de trabalho que atende 67 comunidades, com 96 polos de produção e abrangendo diretamente 480 famílias – indiretamente, em toda a cadeia, são 2.880 famílias impactadas positivamente.

O projeto tem como objetivo principal estimular, promover e implementar um modelo de desenvolvimento sustentável para o segmento da mandiocultura possibilitando a geração de renda e segurança alimentar, acesso a inovações tecnológicas bem como o fortalecimento da cadeia produtiva nas comunidades indígenas.

Para a execução, a Sepi faz o investimento desde o início do preparo dos 2 hectares beneficiados por comunidade, com adubação inicial (calcário, fertilizante super simples e NPK de fundação), adubação de cobertura e combustível para todas as etapas.

Avilcultura – Este projeto administrado pela Secretaria tem como objetivo principal promover a criação de aves de forma sustentável, respeitando os conhecimentos tradicionais e o meio ambiente. A Sepi faz o investimento de animais (200 aves) e ração proporcional ao ciclo do animal (ração inicial, crescimento, engorda e postura). Atualmente são atendidas 250 comunidades indígenas atingindo diretamente 2.500 famílias (e 15 mil indiretamente).

Esse esforço é implantado por meio de grupos indígenas familiares, com 10 famílias cada. Estes grupos são selecionados, capacitados e orientados a cumprir contrapartidas que envolvem a construção do aviário com matérias-primas da própria região. Os técnicos designados então executam o projeto com a distribuição de 50 pintainhos, sendo, ao final distribuídos 200 pintainhos, divididos em 180 de corte e 20 de postura. Todas as distribuições são acompanhadas de ração inicial, crescimento e de postura.

Piscicultura – O projeto iniciará as entregas até o meio do ano nas comunidades indígenas de Roraima e deve atender diretamente 200 polos e 2 mil famílias, com impacto indireto em 12 grupos familiares do Estado. Este eixo tem como objetivo principal a segurança alimentar, geração de renda pela comercialização do excedente e valorização e fortalecimento das tradições culturais. A Sepi faz o investimento com os animais e a ração proporcional aos ciclos inicial, de crescimento e de engorda.

Além de projetos de desenvolvimento econômico, Governo incentiva cultura e atende demandas de comunidades

Entre os programas culturais da Sepi, a pasta possui a Vitrine Emanon, espaço que divulga e comercializa artesanatos indígenas em âmbito estadual e nacional, gerando renda aos artesãos indígenas do estado de Roraima.

Esses artesãos são atendidos ainda com as Micro Retíficas: por esse segmento, eles recebem sementes como morototó, açaí, olho-de-boi e olho-de-mutum para fabricar peças artesanais e de origem.

Além disso, todas as sextas-feiras ocorre a Feirinha da Agricultura Familiar Indígena na Sepi: agricultores e artesãos indígenas podem divulgar, fortalecer e gerar renda das suas próprias produções.

Atendendo a demandas enviadas pelas comunidades, a Sepi fomenta ainda o Projeto Horta Medicinal, que vai atender a 100 locais na produção de medicamentos alopáticos e fortalece a atividade já desenvolvida pelas comunidades indígenas com kits de irrigação e insumos agrícolas.

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