Nesta segunda-feira, 2, durante a 46° Sessão na Câmara Municipal de Parintins (CMP), a candidata a prefeita, Brena Dianná, pela coligação União por Parintins (União Basil, PP, PRD, DC, Agir, Mobiliza, PSB), solicitou, ações que verdadeiramente funcionem para combater às doenças mentais no município.
Brena defendeu a implementação de um programa voltado à capacitação de profissionais da saúde, com objetivo de ampliar os atendimentos para pessoas com problemas psicológicos.
Brena Dianná reforçou o papel da gestão municipal de oferecer à população serviços gratuitos para combater a ansiedade, a depressão e outros transtornos psicológicos.
“Gostaria de solicitar à prefeitura municipal, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde um núcleo de apoio psicológico e gratuito. Da mesma forma, estamos solicitando a criação de uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio que funcionem de fato”, destacou a candidata.
Campanhas e ação
Dianná ressaltou, ainda, a importância de implementação de um programa de capacitação para profissionais da saúde, assim como de campanhas educativas sem deixar de priorizar a prática.
“Nós podemos mudar essa realidade. Não basta só panfletos, cartazes. É urgente a capacitação de profissionais a fim de que possamos cuidar, acompanhar e tratar a população como se deve. É assim que a gente vai cuidar, de fato, do nosso povo”, salientou Brena.
Setembro Amarelo e depressão no Brasil
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio. Uma das principais causas para a pessoa tirar a própria vida está relacionada à depressão.
De acordo com o site, Depressão: por que Brasil tem maior taxa da América Latina – BBC News Brasil, dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmam que houve um aumento de 34,2% de pessoas que sofrem com depressão num período de seis anos, ou seja, de 2013 para 2019, no Brasil. Mundialmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o transtorno aumentou seu número de casos em mais de 25% apenas no primeiro ano de pandemia.
Além disso, dados do último mapeamento sobre a doença, realizado pela OMS, apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o equivalente a 11,7 milhões de brasileiros.
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