Ozeas Colares, auditor fiscal da Secretaria de Fazenda de Roraima e líder do Partido Novo no estado, anunciou recentemente a chegada da sigla a Roraima. Colares, que será pré-candidato à prefeitura de Boa Vista pela legenda, busca renovar o cenário político em um terreno dominado por forças políticas tradicionais. Em entrevista a O FATO, ele relembrou sua candidatura ao Senado em 2022, expôs os planos futuros para o município e discutiu como pretende lidar com a influente presença do MDB na região.
Além de Boa Vista, Ozeas afirmou que o Novo também terá candidatura própria para as prefeituras de Bonfim, Caracaraí, Mucajaí e Rorainópolis. Ele também adiantou que o partido lançará nomes para o legislativo nos 15 municípios. Questionado sobre a estratégia para fortalecer o partido na região, Colares faz mistério: “a estratégia será definida pelo partido no momento oportuno”.
Sobre a candidatura ao Senado pelo Podemos, Colares mantém um tom positivo, apesar da baixa votação. “Foi alçado o objetivo de ter próximo a 2,5% das intenções de votos”, afirmou. Sobre as expectativas para a prefeitura, ele revela confiança, e lembra dos votos recebidos no pleito passado, enfatizando que “não usamos fundo eleitoral e gastamos menos de 70 mil e não compramos votos. Foram 5 mil votos conscientes”, pontuou.
A posição de Colares em relação aos grupos políticos estabelecidos, como o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido do atual prefeito, Arthur Henrique, é evitar confrontos diretos. Em vez disso, sinaliza que o Partido Novo apresentará seu plano de governo no momento certo. “No momento oportuno, vamos apresentar nosso plano de governo e expor à população. E dentre os nomes à disposição no pleito, o eleitor vai decidir qual o melhor caminho a seguir”, comentou.
Em relação ao que espera trazer para Boa Vista caso seja eleito, Colares enfatiza a necessidade de implementar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que segundo ele foi negligenciada pela classe política atual.
Ele ressalta que sua experiência como auditor fiscal e afirma que tanto o Executivo estadual como o municipal precisam passar por auditoria nos gastos públicos. “Boa Vista e Roraima precisam passar por uma auditoria nos gastos públicos e tenho experiência para isso”, concluiu.
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