O deputado federal Hiran Gonçalves (Progressistas – RR), recém-eleito senador, no domingo (2) corre o risco de ser cassado mesmo antes de assumir o cargo, por conta de um imbróglio jurídico. Hiran, que também é o líder estadual do partido, está sendo acusado de receber um recurso milionário para garantir sua eleição.
A coligação ‘Vamos Cuidar para Roraima não Parar’, que não conseguiu a reeleição do atual senador Telmário Mota (PROS) nas urnas, agora tenta judicialmente. Os advogados entraram com um pedido formal para apurar a transferência de aproximadamente R$ 3 milhões do Partido Progressistas para o União Brasil, visto que não são coligados à nível nacional, apenas regional.
Caso confirmado, a chapa composta por Hiran Gonçalves (PP) e os suplentes suplentes JR Rodrigues (Republicanos) e Aline Rezende (PRTB), com 118.760 votos (46,43% do total), além de ter que devolver a quantia recebida, ainda corre o risco de cassação do diploma.