O deputado estadual estreante Rárison Barbosa, do PMB, usou as redes sociais nessa quarta-feira, 13, para negar ter agredido e ameaçado o líder da segunda turma do concurso público da Polícia Penal de Roraima, Júlio Pessoa.
O caso ganhou amplo destaque na mídia local, em grupos de mensagens e em redes sociais nessa quarta após a suposta vítima ter denunciado o deputado, que é policial penal. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial.
Segundo a denúncia, as agressões e ameaças teriam ocorrido na noite de terça-feira, 12, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo de Roraima. Júlio Pessoa estaria acompanhando candidatos do concurso de 2020, que queriam conversar com o deputado e com o governador Antonio Denarium (PP).
Após encontro com o governador, Pessoa desceu acompanhado do deputado, ficaram lado a lado, para explicar o resultado da reunião com o governador, foi neste momento que teria sido agredido pelo deputado.
“Foi um tapa forte nas costas. Ele começou a esbravejar, dizendo que eu tava faltando com a verdade, soltando piada, algo assim. Fiquei sem ação, não lembro do que ele falou, só lembro que, depois disso, ele fez um gesto de cortar o pescoço, como se fosse: ‘Tou por aqui com você’. E desceu as escadas falando que, se os colegas continuassem andando comigo, eles iriam se arrebentar, porque sou o líder da comissão”, disse à um veículo de comunicação tradicional de Roraima.
Ontem, após repercussão negativa, o deputado publicou uma pequena nota de esclarecimento no Instagram. Na nota, Rárison negou agressões e ameaçou ir à Justiça contra as acusações.
“Esclareço que não houveram agressões nem xingamentos. Estou tomando medidas legais para combater as falsas informações divulgadas”. Ao longo do dia, o parlamentar se recusou a dar entrevistas sobre o caso polêmico.
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