O Asprom Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus) realizou uma manifestação na manhã desta terça-feira, 18, em frente à sede da Prefeitura, no bairro Compensa, dando continuidade à greve iniciada contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 8/2025, que trata da reforma da Previdência municipal.
A entidade afirma que a mobilização segue “por tempo indeterminado” e direcionou as ações para pressionar o prefeito David Almeida (Avante) a não sancionar o texto aprovado na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O PLC foi aprovado na tarde de segunda-feira (17) com 28 votos favoráveis, 10 contrários e três ausências. Segundo o sindicato, o projeto ainda não está em vigor, pois depende de sanção do Executivo. A publicação destaca que, enquanto não houver assinatura, o conteúdo aprovado pelos vereadores “não entra em vigor” e que, caso o prefeito não sancione dentro do prazo de 15 dias, o texto perde a validade.
O Asprom afirma que, após a aprovação na Câmara, a luta se concentra agora em “impedir que o prefeito faça a sanção” e convoca a categoria a manter a pressão política com atos públicos em frente à prefeitura. A mobilização desta terça começou às 7h, conforme orientação do sindicato, que reforça que “a luta não acabou” e que as ações continuam na Compensa.
Entre os manifestantes, o PLC tem sido chamado de “PL da Morte”, denominação usada para criticar os impactos da reforma no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de Manaus.
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