dezembro 15, 2025
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Sesau inicia telemonitoramento de gestantes de alto risco em regiões remotas de Roraima

Profissionais de cinco municípios e dos DSEIs passam por capacitação com apoio da UFAM

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A Sesau (Secretaria de Saúde), em parceria com o Ministério da Saúde, deu início à implantação do projeto TelePNAR (Telemonitoramento de Pré-Natal de Alto Risco) em Roraima.

A estratégia tem como objetivo reduzir os índices de mortalidade materna e neonatal em áreas de difícil acesso por meio da tecnologia e da integração entre equipes da atenção básica e especializada.

Nessa etapa de ativação, foram qualificados profissionais de cinco municípios-piloto, além de representantes dos DSEIs Yanomami e Leste (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). A ação contou com apoio técnico do Ministério da Saúde e da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), instituição responsável pela criação da plataforma que será utilizada.

“A ideia é que o profissional da atenção básica consiga, por meio da telemedicina, avaliar e discutir com um especialista se aquela gestante pode ser acompanhada no município ou se há necessidade de encaminhamento para a capital. Isso evita deslocamentos desnecessários e permite intervenções oportunas”, explicou a coordenadora estadual de Atenção Básica, Cinthia Brasil.

Para o Ministério da Saúde, a expansão do TelePNAR é parte fundamental da estratégia nacional de combate às desigualdades regionais na saúde materna.

“Esse projeto começou no Amazonas e agora chega a Roraima como uma ação da Rede Cegonha, com foco especial nas populações mais vulneráveis. Cada território tem suas particularidades, e a iniciativa busca reduzir as iniquidades étnicas, raciais e geográficas”, destacou a consultora técnica do Ministério da Saúde, Daniele Aguiar.

Para a Rede Especializada, o projeto representa um avanço no atendimento à gestante de alto risco, principalmente nas regiões mais distantes da capital.

“Essa é uma medicina de apoio. O médico do interior poderá contar com o especialista da capital para conduzir o caso até onde for possível, sem precisar encaminhar a paciente em situações que podem ser acompanhadas localmente”, explicou a diretora do Centro de Referência em Saúde da Mulher, Tainah Almeida.

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