A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Joner Chagas, vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e ex-prefeito de Bonfim, detido na quinta-feira (27) em Boa Vista. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (28) durante audiência de custódia conduzida pelo juiz Breno Coutinho, que homologou o mandado e determinou sua transferência para a Cadeia Pública de Boa Vista.
Na audiência, o Ministério Público defendeu a legalidade da prisão. A defesa pediu relaxamento por suposta irregularidade e, de forma alternativa, prisão domiciliar alegando responsabilidade pela guarda de um menor. Os pedidos foram negados. O ex-prefeito afirmou não ter sofrido maus-tratos no processo de detenção. A defesa informou que não irá comentar por enquanto.
Entenda o caso
Joner Chagas é investigado pela Polícia Federal por suspeita de participação em um esquema envolvendo um contrato de aproximadamente R$ 40 milhões firmado pela Prefeitura de Bonfim com a empresa Prosolo. A investigação ganhou força após a prisão, em setembro, de três pessoas envolvidas no saque de R$ 510 mil vinculados ao contrato, o que, segundo a PF, indicou movimentação financeira considerada suspeita e possível desvio de recursos públicos.
A partir dessa prisão, os investigadores apontaram possíveis indícios de fraude e lavagem de dinheiro em pagamentos realizados à empresa, levando ao aprofundamento das diligências e ao cumprimento do mandado preventivo contra o ex-prefeito.
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Joner Chagas é preso pela Polícia Federal
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