A Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) realizou, na manhã desta quinta-feira (13), a primeira sessão deliberativa do Parlamento Jovem Roraimense 2025, etapa em que os 24 jovens parlamentares apresentaram seus projetos nas comissões e os submeteram à votação em plenário, seguindo o rito legislativo oficial.
Os deputados Lucas Souza (PL) e Gabriel Picanço (Republicanos) acompanharam os trabalhos dos participantes, eleitos em junho e representantes de dez escolas estaduais dos municípios de Alto Alegre, Boa Vista, Bonfim, Iracema e São João da Baliza.
Lucas Souza ressaltou que a iniciativa amplia o aprendizado cívico e aproxima estudantes da rotina legislativa. Ele afirmou que conhecer a estrutura da Assembleia e entender o Estatuto da Juventude contribui para que os jovens compreendam seus direitos e participem da formulação de políticas públicas ao longo da vida.
Gabriel Picanço reforçou o papel do Legislativo no processo decisório do estado e destacou que os debates realizados no plenário têm impacto direto na população. Segundo ele, compreender o funcionamento das leis, do orçamento e das competências parlamentares é fundamental para incentivar novas lideranças jovens.
Entre as propostas apresentadas estão o Programa Estadual “Esporte e Cultura para Todos”, a Semana de Saúde Mental nas escolas, o Programa Emprega Jovem, oficinas de emprego, modernização da educação básica com o “EducarRoraima”, feiras de empreendedorismo, ações de sustentabilidade com o programa “Escolas Verdes”, incentivo à cultura itinerante, iniciativas de educação inclusiva e agricultura prisional sustentável.
A estudante Norellys Aguilar apresentou projeto sobre a regulamentação da exposição digital de crianças e adolescentes, incluindo a monetização de conteúdos envolvendo menores em redes sociais. Ela defendeu a necessidade de reduzir índices de exploração infantil no estado e promover limites ao tempo de exposição on-line, tema que considera cada vez mais presente na rotina das famílias.
A coordenadora do Parlamento Jovem, Claudimar Costa, afirmou que a edição deste ano reforça a participação estudantil ao permitir que os jovens apresentem propostas baseadas em situações vivenciadas nas escolas e comunidades. Segundo ela, o projeto incentiva o engajamento e fortalece a capacidade dos estudantes de transformar demandas reais em iniciativas com potencial para se tornarem lei em Roraima.
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