A Polícia Federal registrou 316 drones não autorizados em áreas sensíveis de Belém desde o início das ações de segurança da COP30. Desse total, 31 tentativas de sobrevoo irregular foram bloqueadas pelo sistema de defesa aérea que protege pontos estratégicos da conferência.
As operações são coordenadas pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), composto pela PF, Forças Armadas e outros órgãos de segurança pública. As detecções ocorreram em zonas de acesso restrito, como o Aeroporto Internacional de Belém, Parque da Cidade, Porto Miramar, Porto Outeiro e os trajetos utilizados pelo presidente da República.
Os equipamentos empregados pelas forças de segurança permitem identificar drones em um raio de até 10 km e neutralizar voos irregulares em até 2 km, utilizando tecnologias de interferência de sinal e sistemas capazes de interromper ou assumir o comando dos aparelhos.
A PF reforça que a pilotagem de drones está proibida nos locais de interesse da conferência e da segurança presidencial. O uso não autorizado configura infração administrativa e pode ser enquadrado em crimes previstos na legislação penal e aeronáutica brasileira.
Para realizar operações legais, o piloto deve portar homologação da Anatel, cadastro SISANT da ANAC, autorização SARPAS do DECEA, seguro RETA, manual de voo e Avaliação de Risco Operacional válida por 12 meses.
O monitoramento seguirá ativo durante todo o evento. Segundo a PF, os números divulgados mostram a eficácia do aparato tecnológico e operacional empregado para garantir a proteção do espaço aéreo na COP30.
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