Em nota divulgada, no último domingo (2), a Prefeitura de Araguaína afirmou que as unidades escolares da rede municipal funcionariam normalmente nesta segunda-feira (3). A Secretaria da Educação teria mobilizado equipes para assegurar o atendimento à comunidade.
Os professores do município estão em greve. Por isso, a posição da prefeitura foi contestada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet). A entidade emitiu comunicado reafirmando a manutenção da greve, com a adesão de cerca de 99% do quadro efetivo de professores. Os profissionais permanecem mobilizados em frente à Câmara Municipal.
Conforme a presidente regional do Sintet, Rosy Franca, a rede municipal é composta por menos de mil servidores concursados e aproximadamente quatro mil profissionais com contrato temporário. “O grande número de contratos impacta na adesão, pois muitos profissionais têm medo de perder o emprego e acabam indo às escolas pressionados pela gestão”, declarou.
O motivo da paralisação
A atual paralisação, deflagrada em 17 de outubro, é uma reação ao novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do magistério, enviado à Câmara para apreciação. A proposta é qualificada pelo sindicato como um “retrocesso sem precedentes”, por, em sua avaliação, desmontar direitos históricos, como a progressão funcional e a valorização da antiguidade no serviço.
Em defesa da medida, o prefeito Wagner Rodrigues (União Brasil) argumenta que o plano atual coloca em risco a saúde financeira do Instituto de Previdência dos Servidores de Araguaína, sendo insustentável. Para o chefe do executivo, a revisão do PCCR se mostra “necessária e responsável”, assegurando que não haverá perdas para os profissionais.
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