dezembro 14, 2025
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Mais de 700 produtores rurais aderem ao “Programa Floresta+” em Rorainópolis

Ação coordenada pela Femarh incentiva a preservação de áreas de floresta nativa com pagamentos de até R$ 28 mil por propriedade

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Mais de 700 produtores rurais e assentados da reforma agrária foram cadastrados no mutirão do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), realizado entre 22 e 25 de outubro, em Rorainópolis. O município foi o primeiro do Estado a receber a ação, que recompensa financeiramente quem preserva áreas de floresta nativa.

O programa faz parte do Floresta+, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e coordenação da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos). Em Roraima, está aberta chamada pública para adesão de novos beneficiários.

O mutirão começou no dia 22 na Vila do Equador, na Escola 1º de Maio; no dia 23, ocorreu na Escola Estadual Militarizada Tenente João de Azevedo Cruz; e nos dias 24 e 25, na sede do município.

A diretora de Pesquisa, Tecnologia Geográfica e Territorial da Femarh, Luana Tebalde, destacou a adesão expressiva dos participantes: “Ficamos muito felizes pela demanda dos proprietários em vir ao nosso mutirão e tentar resolver a regularização do seu imóvel rural, e ainda se beneficiar com o recurso de pagamento por serviços ambientais.”

O analista técnico do PNUD, Pedro Bernardino, afirmou que Rorainópolis é um município prioritário para o programa e elogiou a parceria institucional: “O PSA iniciado em Rorainópolis tem como objetivo reconhecer e recompensar financeiramente produtores rurais e assentados da reforma agrária que preservam áreas de floresta nativa em suas propriedades. Coordenado pela Femarh, o projeto integra o Floresta+, iniciativa nacional promovida pelo MMA com apoio do PNUD.”

O PSA oferece pagamentos de até R$ 28 mil por propriedade, conforme o grau de conservação e a extensão da área protegida. O Incra participa diretamente ao incluir assentamentos da reforma agrária como beneficiários prioritários, promovendo inclusão social e sustentabilidade.

A ação também incentiva a regularização ambiental por meio do Programa Redificar, que auxilia produtores na correção e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), requisito para participar do Floresta+. A iniciativa estimula práticas sustentáveis, combate o desmatamento e movimenta a economia local.

O mutirão teve apoio do Basa (Banco da Amazônia), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Incra, Iater, Sema e Secidades, que ofereceram suporte técnico e integração de políticas públicas voltadas ao meio ambiente.

Veja também:

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