A ex-deputada estadual e atual secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social do Tocantins, Valderez Castelo Branco, afirmou que os cerca de R$ 700 mil apreendidos pela Polícia Federal em uma de suas residências “têm origem lícita e comprovada”.
A apreensão ocorreu em Araguaína, no norte do estado, durante o cumprimento de mandados da nova fase da Operação Fames-19, que investiga suposto desvio de recursos públicos na compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19.
De acordo com a Polícia Federal, Valderez foi alvo da operação por, quando deputada estadual (2014–2022), ter destinado emendas parlamentares para contratos de aquisição de cestas básicas que estão sob apuração.
Esses contratos, segundo as investigações, teriam sido usados em um esquema de fraude e sobrepreço. A operação, autorizada pelo ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também resultou no afastamento do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
Em nota, a secretária afirmou que o dinheiro encontrado não tem relação com irregularidades. “Todos os valores têm origem lícita e comprovada”, declarou. Ela também justificou a apreensão de veículos durante a ação. “Foram regularmente adquiridos com nota fiscal, constando em minhas declarações de Imposto de Renda como patrimônio legalmente adquirido. Pertencem à minha família”, ressalta trecho da nota.
Valderez afirmou ainda que, ao longo da vida pública, “jamais utilizou recursos públicos ou de qualquer outra natureza para fins de desvio ou obtenção de vantagens ilícitas” e disse sempre pautar sua atuação “pela ética, transparência e honestidade, trabalhando em benefício da população tocantinense”.
A ex-deputada informou ainda que está colaborando com as investigações e “continuará à disposição das autoridades sempre que necessário”.
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