Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2026, a corrida por duas vagas no Senado Federal pelo Pará já começa a mobilizar lideranças políticas e eleitores em todo o estado. Entre os cotados estão o atual governador Helder Barbalho (MDB), o deputado federal Éder Mauro (PL) e o senador Zequinha Marinho (Podemos).
Nos bastidores, a movimentação inclui também figuras experientes como o ex-senador Mário Couto (PL), o ex-senador petista Paulo Rocha e a atual vereadora de Belém Marinor Brito (PSOL). Além deles, entra na disputa Celso Sabino, atual ministro do Turismo e filiado à União Brasil, cujo nome foi oficialmente confirmado como pré-candidato ao Senado pelo Pará pela federação União Progressista (União Brasil + PP) em junho de 2025.
Levantamento recente do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre 21 e 24 de junho de 2025, mostra Helder Barbalho liderando com folga nos principais cenários. Com Éder Mauro incluído, Helder aparece com 45,3% das intenções de voto, contra 40,1% do deputado federal. Sem Mauro na disputa, Helder sobe para 48%, seguido por Zequinha Marinho (25,2%), Mário Couto (20,3%) e Celso Sabino com 13,4%. Em outros cenários, Paulo Rocha pontua cerca de 16%, e Marinor Brito, entre 6% e 7%.
Com 54 anos, Helder Barbalho está em seu segundo mandato como governador, já foi ministro da Integração Nacional e deputado federal. Seu desempenho nas pesquisas reforça a expectativa de que ele possa disputar o Senado como forma de manter protagonismo político pós-2026.
Éder Mauro, delegado da Polícia Civil e atual deputado federal, é o principal nome do bolsonarismo no Pará, enquanto Zequinha Marinho, de 66 anos, busca reeleição pelo campo conservador.
Do campo da esquerda, Paulo Rocha apresenta cerca de 16% de apoio, e Marinor Brito, entre 6% e 7%. Mário Couto, com 76 anos, tenta recuperar o espaço que ocupou no Senado entre 2007 e 2015.
Com a confirmação de Celso Sabino como pré-candidato, a disputa ganha um novo capítulo. Ministro do Turismo desde agosto de 2023, ele recebeu o apoio da cúpula da federação União Progressista, em fevereiro durante evento oficial, após oficialização da pré-candidatura em 26 de junho, deverá deixar o ministério em abril de 2026 para cumprir o prazo legal de desincompatibilização.
Até as convenções partidárias, previstas entre julho e agosto de 2026, o cenário ainda pode mudar, mas os primeiros nomes já mostram uma disputa acirrada entre forças tradicionais e novos arranjos no tabuleiro político paraense.