Durante a partida entre Clube do Remo e América-MG, no domingo, 13, torcedores relataram preços considerados abusivos na venda de alimentos e bebidas dentro do estádio Mangueirão, em Belém. A principal queixa foi sobre o valor da água mineral, que, segundo os frequentadores, ultrapassou os R$10 em alguns setores.
A denúncia repercutiu nas redes sociais e chegou até o vereador Rodrigo Moraes (PCdoB), que também é conselheiro do Clube do Remo. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele manifestou indignação com a situação e cobrou uma posição da diretoria do clube e da empresa responsável pela comercialização dos produtos no estádio.
“O clube fez um acordo e informou à empresa terceirizada que a água seria comercializada por, no máximo, R$6,00”, afirmou o parlamentar.
Segundo Moraes, o episódio é ainda mais grave porque a comercialização no Mangueirão, atualmente, não envolve mais vendedores ambulantes externos, o que reforça a responsabilidade da empresa contratada.
“Agora não tem mais desculpa, não tem mais ambulante. O clube precisa cobrar da empresa que foi contratada e a empresa que foi contratada precisa saber quem são os garçons que estão vendendo acima do preço tabelado”, disse o vereador.
O vereador defendeu que, caso a empresa responsável continue descumprindo os valores estabelecidos, medidas mais severas devem ser tomadas. “Que a empresa seja multada ou a empresa seja tirada e coloque uma empresa com seriedade, que não permita que o torcedor do Clube do Remo pague um valor absurdo na água”, declarou Moraes.