O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), anunciou nesta terça-feira, 18, em suas redes sociais, um show do cantor Sidney Magal, para o dia 12 de abril, em comemoração ao primeiro ano do Mirante Lúcia Almeida. O anúncio, feito em meio ao caos que a capital amazonense passa com alagamentos provocados pelas intensas chuvas.
“Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui no Pier Manaus 355 contemplando o Mirante Lúcio Almeida pra fazer um convite pra você. Próximo dia 4 completa um ano a existência do Mirante Lúcio Almeida e nós vamos fazer uma grande festa no dia 12, dia 12 de abril, a presença de Sidney Magal memorando um ano do Mirante Lúcio Almeida”, anunciou o chefe do Executivo.
Entre os críticos, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) questionou a prioridade da gestão municipal diante das recentes alagações na capital amazonense. Em sua publicação, ele utilizou uma edição do vídeo do prefeito em preto e branco, dividindo a tela com imagens dos impactos da chuva, além de uma manchete informando sobre 39 ocorrências registradas em diferentes zonas da cidade.
“Espero que Sidney Magal venha com o Bota 7 Léguas e saiba nadar. Mas, brincadeiras à parte, é triste demais ver Manaus, mais uma vez, debaixo d’água. Enquanto a cidade sofre com a falta de infraestrutura, saneamento básico e soluções reais para as alagações, o prefeito escolhe priorizar festas e shows”, afirmou Alberto Neto.
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O vereador Rodrigo Guedes também se manifestou criticamente nas redes sociais. Em uma postagem, ele ironizou a gestão municipal ao mencionar a falta de investimentos em drenagem e dragagem de igarapés. “Rede de Drenagem , Dragagem de Igarapés
, Sidney Magal
“, escreveu.
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Alagamentos apontados pelos parlamentares
As chuvas que atingiram Manaus nesta quarta-feira (19) agravaram os alagamentos em diversas avenidas, como a Torquato Tapajós, que teve trechos críticos nos sentidos bairro-centro e centro-bairro. A Max Teixeira também foi afetada, especialmente nas proximidades do Terminal 3, prejudicando o trânsito.
Na André Araújo, uma parada de ônibus ficou submersa, impactando usuários do transporte público, enquanto a Djalma Batista teve pontos de alagamento próximos a shoppings e a uma universidade.