A ministra da Saúde, Nísia Trindade, está em Boa Vista, Roraima, nesta segunda-feira, 13, cumprindo uma agenda focada na saúde indígena, especialmente na situação da Terra Indígena Yanomami. Ela iniciou o dia com uma reunião com o novo coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, Mauricio Ye’Kwana, e lideranças indígenas, onde foi discutida a situação da malária na região. Em 2024, os casos de malária aumentaram 4%, mas os óbitos caíram 35%.
Agora, a ministra segue para a próxima etapa de sua agenda, que inclui visitas a unidades de saúde voltadas para a população indígena. Entre os compromissos programados, está uma visita à Unidade de Retaguarda Hospitalar aos Povos Indígenas (URHPI), localizada no Hospital Universitário da Universidade Federal de Roraima (UFRR). A primeira fase das obras da unidade, com conclusão prevista para fevereiro de 2025, garantirá 36 leitos exclusivos para a saúde indígena, e a Ebserh contratou recentemente 35 novos profissionais para reforçar a equipe.
A ministra também deve visitar a Casa de Saúde Indígena Yanomami (CASAI), que tem registrado o menor número de internações desde o início da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). A finalização da primeira fase das reformas permitirá o início da próxima etapa da obra na próxima semana.
A ministra ainda participará de uma reunião no escritório regional da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), onde discutirá a migração da gestão das equipes de saúde indígena para a agência, começando este mês em 10 DSEIs, incluindo o Yanomami.