Em sessão extraordinária realizada na última segunda-feira (9) no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) denunciou a negligência do Governo do Estado em relação à saúde pública, sugerindo que uma intervenção federal pode ser necessária para enfrentar a crise. O parlamentar destacou a falta de medicamentos essenciais, como a dipirona, e alertou sobre a gravidade da situação, que prejudica até tratamentos mais complexos.
A saúde pública em Rondônia enfrenta dificuldades severas há anos, agravadas pela escassez de medicamentos, incluindo itens básicos como a dipirona, o que afeta diretamente a população. Esse quadro tem causado danos irreparáveis a centenas de pacientes em todo o estado, reforçando a sensação de abandono.
Durante a sessão, o deputado enfatizou que está em discussão a possibilidade de uma intervenção federal para reverter o colapso do sistema de saúde, uma vez que o Governo do Estado demonstra incapacidade de atender às demandas da população. Ele também criticou duramente a gestão do secretário de saúde, apontando casos em que pacientes de Porto Velho precisam ser transferidos para Vilhena por falta de atendimento adequado, o que, segundo ele, evidencia a falência do sistema.
“Pacientes internados no Hospital João Paulo II não têm acesso nem mesmo à medicação básica para alívio da dor, como a dipirona injetável. A analgesia deve ser garantida imediatamente ao ingresso do paciente em uma unidade de saúde. É inadmissível que a gestão pública permita que isso ocorra. Essa realidade reflete o sucateamento do sistema, algo intolerável. Como representante do povo, continuo exigindo medidas eficazes do Governo para assegurar dignidade e respeito aos pacientes e profissionais que enfrentam diariamente essas condições desumanas”, declarou Alan Queiroz.
A atuação do deputado tem como objetivo dar voz à população de Rondônia, que manifesta crescente insatisfação com a situação. Por diversas vezes, Queiroz cobrou providências do Governo Estadual, e sua postura nesta ocasião não foi diferente. Ele reforçou a urgência de medidas para melhorar a saúde pública e destacou que uma intervenção federal continua sendo uma possibilidade concreta.
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