O deputado estadual Gustavo Sefer (PSD) publicou um vídeo em suas redes sociais neste domingo, dia 7 de julho, rebatendo acusações feitas pelo prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (MDB), que acusa a família do deputado de tentar fechar o primeiro Pronto Socorro Municipal de Ananindeua. No vídeo, Sefer afirma que a Prefeitura não cumpriu o acordo de pagamento pela desapropriação do antigo Hospital Camilo Salgado, que pertencia à família dele.
A transação, realizada em dezembro de 2021, estipulava o valor de R$ 14 milhões pela estrutura do hospital, mas até a data da gravação do vídeo, segundo o parlamentar, foram pagos apenas R$ 4 milhões aos antigos proprietários.
No vídeo, Sefer refuta as declarações de Santos, que também utilizou as redes sociais para denunciar que os antigos donos do hospital ingressaram na Justiça com o objetivo de impedir o funcionamento do novo Pronto Socorro Municipal de Ananindeua. Segundo o deputado, a ação judicial foi motivada pela falta de pagamento do valor acordado pela prefeitura.
Prefeito afirma que já pagou R$ 12 milhões aos antigos proprietários
O prefeito Daniel Santos, em seu vídeo, alega que a municipalização do hospital foi uma medida necessária devido à má qualidade do serviço prestado anteriormente, e que a desapropriação foi acordada por R$ 14 milhões. Ele afirma que deste total, R$ 12 milhões já foram pagos. “Nós já pagamos 12 milhões e tínhamos um acordo judicial para pagar os últimos 2 milhões ao final deste mês”, declarou Santos.
Em resposta, Gustavo Sefer esclareceu que a propriedade do hospital pertence à sua família há cerca de 30 anos e que, durante esse período, o hospital prestou importantes serviços à comunidade de Ananindeua. Ele relatou que os problemas começaram com a suspensão dos pagamentos pela prefeitura em janeiro de 2021. “Ele [o prefeito] simplesmente suspendeu os pagamentos e não pagou mais nenhum centavo de repasse para o Hospital Camilo Salgado”, disse o deputado.
Sefer acusou o prefeito de tentar se vitimizar na situação e enfatizou que a ação judicial visa apenas garantir o pagamento do valor acordado. “O pedido foi que ele quitasse o valor que ele ainda deve até hoje dia 7 de julho”, afirmou Sefer. Ele argumentou que a situação atual do hospital é consequência da má gestão do prefeito e da falta de cumprimento dos acordos firmados.