Com uma gestão humanizada no Governo Antonio Denarium (PP), os atendimentos sociais realizados pela Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), na Casa da Mulher de Roraima, chegaram a 7.950 mil em 2023.

Os dados obtidos pela reportagem mostram crescimento no número de atendimentos realizados, que aconteceram na gestão da secretária Tânia Soares, da Setrabes.

Em cinco anos de atividades, foram realizados 19.485 mil atendimentos, seja a primeira vez da mulher na Casa ou retorno, na busca de proteção.

Durante o período, as mulheres assistidas pela unidade receberam 71.294 serviços ofertados pelos setores internos da Casa da Mulher Brasileira.

Dados 2023

Das 7.950 mil mulheres atendidas no ano passado, 3.067 procuraram a Casa pela primeira vez. Os retornos registraram um número maior e alcançaram o total de 4.882 atendimentos na unidade. O mês que mais obteve procura foi em março com 799 casos e o menor volume ficou em 542 no mês de novembro.

As mulheres que não possuem uma rede de apoio, e não podem retornar para sua casa devido a situação de violência vivida, a Casa da Mulher Brasileira oferece um alojamento de passagem onde a mesma pode ficar junto com seus filhos, enquanto ela aguarda a medida protetiva. De janeiro a dezembro de 2023 foram atendidas um total de 79.

Desse total, foram 42 brasileiras, 36 venezuelanas e 1 de outra nacionalidade. Houveram também acompanhantes alojados que totalizaram 102, sendo 60 crianças brasileiras, 39 venezuelanas e 3 adolescentes brasileiros. Ao todo, no período foram abrigadas um total de 181 pessoas.

 No que se refere a faixa etária, os dados registram que grande parte das mulheres atendidas na casa estão na faixa etária entre 18 a 40 anos. 

A escolaridade das usuárias é um elemento de destaque no acompanhamento estatístico. Em primeiro lugar vem as mulheres com o nível médio completo e em segundo lugar, aparece aquelas com o ensino superior completo.

Quanto ao estado civil das mulheres, a grande maioria afirma ser solteira, e as demais são casadas ou vivem em união estável. 

Em relação ao item raça/cor, a identificação parda ficou sendo a mais registrada. 

O quesito renda, demonstra um número maior em seu percentual entre aquelas mulheres sem renda e as que recebem de meio a até três salários mínimos.

O número de mulheres sem renda, que no período de janeiro a dezembro soma 1.070, traz um diagnóstico preocupante, porém demonstra que a renda é determinante para o recomeço da mulher, o que contribui para a quebra no ciclo da violência.

Tipos de violência

O espaço integrado e humanizado congrega serviços e atendimentos voltados à prevenção, orientação e combate à violência doméstica e familiar.

A iniciativa garante condições para o enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres, além de fortalecer o empoderamento e a autonomia econômica das usuárias. 

Foram levantados os principais tipos de violência que as usuárias sofreram. Vale considerar que a mesma mulher pode sofrer por parte de um mesmo agressor, vários tipos de violência.

Sendo um dos tipos de violência mais frequentes a psicológica, seguida da moral e física, conforme quadro a seguir. 

Confere o gráfico interativo:

Foto: Divulgação