outubro 24, 2024
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Dois dias após abordagem truculenta de fiscais contra trabalhador, prefeito vai às redes sociais falar em “respeito”

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Passados dois dias de uma abordagem truculenta, que viralizou nas redes sociais, de fiscais da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) da Prefeitura de Boa Vista contra um trabalhador no Parque Rio Branco, o prefeito Arthur Henrique foi às redes sociais na tarde desta terça-feira, 7, falar em respeito e afirmar que determinou que os fiscais passem por capacitação.

Na tarde de domingo, 5, um ambulante que vendia algodão doce no Parque do Rio Branco foi abordado com truculência e constrangido por uma equipe de fiscais da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) da Prefeitura de Boa Vista.

Ao perceberem que os fiscais iriam apreender o material do ambulante, populares se revoltaram e começaram a filmar a ação. Toda a abordagem foi filmada e compartilhada nas redes sociais.

Compadecidos com o ambulante, populares se uniram e compraram toda a mercadoria, juntando aproximadamente R$ 140. Após todos os produtos terem sido vendidos, os fiscais ainda tentaram levar a barra de madeira que o autônomo usa para carregar os algodões doces.

Após dois dias de repercussão negativa, o prefeito emedebista classificou a abordagem como “incorreta”. Segundo ele, apesar do trabalhador, mesmo já tendo sido orientado, não ter se credenciado, o dever dos agentes municipais é respeitar o cidadão.

“No último domingo vimos imagens de uma abordagem incorreta por um fiscal municipal a um trabalhador que tentava vender algodão doce no Parque Rio Branco. Apesar do senhor Osvaldo, mesmo já tendo sido orientado anteriormente, não ter realizado os devidos passos para se tornar um ambulante credenciado, como outros 636 já cadastrados na Emhur, o dever é sempre respeitar, orientar e promover o bom atendimento a qualquer cidadão”, escreveu.

O prefeito afirma que determinou, ainda na segunda-feira, 6, um dia após o polêmico constrangimento vivido pelo trabalhador, que os fiscais municipais passem por capacitação para evitar que outras pessoas sejam constrangidas.

 

 

 

Foto: Divulgação 

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