O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, está no centro de uma polêmica após declarações feitas em um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), onde mencionou a “derrota do bolsonarismo”. Nesta quinta-feira, 13, em uma publicação nas redes sociais, o deputado federal por Roraima, Antônio Carlos Nicoletti (União Brasil), pediu o impeachment do magistrado.
Nicoletti expressou sua indignação e argumentou que um ministro da Suprema Corte deve respeitar os princípios básicos da magistratura, incluindo a imparcialidade. O parlamentar enfatizou que “a imparcialidade é mais do que uma qualidade, mas um princípio que todo juiz deve obedecer”.
A ação proposta pelo Deputado Federal se baseia no Artigo 39, que trata dos crimes de responsabilidade dos ministros do STF. De acordo com Nicoletti, os comentários de Barroso podem ser enquadrados como “exercício de atividade político-partidária”, o que é proibido pela lei.
A situação gerou uma grande onda de debate no cenário político do país, com críticos argumentando sobre a necessidade de imparcialidade judicial, enquanto outros defendem a liberdade de expressão do ministro. Deputados do Partido Liberal também anunciaram que vão pedir o impeachment do ministro.
Barroso respondeu às críticas em uma nota oficial emitida na tarde de quinta-feira, 13, na qual enfatizou que seus comentários não tinham como objetivo “ofender os 58 milhões de eleitores” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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